A paixão de muitos fashionistas com a moda nasce do encantamento de ver looks impecáveis de tapetes vermelhos, figurinos de filmes e videoclipes, e nos estudos iniciais de moda entender que existe um profissional responsável pela escolha de cada detalhe desse look – o stylist, abre a visão limitada que muitos têm da moda. Esta profissão em questão, teve um reconhecimento ligeiramente recente, ela em si existe há tempos, mas sua fama vem ganhando força no mercado principalmente nos últimos dez anos.
Todo aquele que tem interesse em estudar mais a fundo o mercado de moda, precisa abrir o leque de informações para estudar, discutir e compreender as diversas subáreas que existem neste mercado, e com o styling não seria diferente.
O primeiro questionamento que surge quando se discute as facetas dessa profissão é: Qual a diferença entre o stylist e o estilista? Na tentativa de traduzir estes termos, as pessoas podem cometer o erro de misturar a finalidade desses dois profissionais, e não eles não são a mesma coisa. Pode-se dizer que o stylist nasceu sim como uma extensão do estilista, mas é preciso compreender que o trabalho de um stylist vai muito além de uma criação física da confecção e especialização do vestuário, como no estilista.
Aqui estão as principais dúvidas que sempre aparecem quando falamos diretamente sobre o assunto, questões essenciais para procurar esclarecer o objetivo deste profissional de tamanha importância para a moda.

O que é o styling?
De forma bem simplista, o stylist é encarregado da construção e curadoria de imagens, que têm uma história para contar, cada detalhe da imagem possui um significado dentro desse storytelling . Durante o processo de estruturação dessas imagens, o especialista precisa estar sensível às movimentações externas que o rodeiam. Infelizmente, as pessoas costumam se equivocar ao pensar que basta combinar a roupa com o sapato certo e, voilá … com certeza o mercado de moda para estes stylists seria muito mais simples se o processo fosse dessa maneira.
Roland Barthes, em seu livro ‘Inéditos vol. 3: Imagem e Moda’, disse:“Estamos hoje numa civilização da imagem, que de alguma forma, sempre esteve presente na vida cotidiana das pessoas. Sua difusão pertence ao mundo moderno sendo produto de uma sociedade tecnológica”.
Quando se entende que a imagem é uma forma de comunicação universal, algo imediato e que por meio dela qualquer mensagem pode ser entregue, fica muito mais fácil de compreender a importância de saber moldá-la, a fim de expor qualquer ideia de estilo, tendência e produto que a moda deseja apresentar naquele momento da comunicação.
No decorrer deste exercício de construção, a palavra que pode melhor definir esse processo é a ‘edição’. O stylist deve saber editar a todo momento os elementos que devem fazer parte desse storytelling, para que cada elemento, cada detalhe possa estar em harmonia entre si e entregar com excelência a mensagem final.

[FOTO: Reprodução/ Box Fashion]
Como funciona o processo criativo?
O processo criativo de cada um é sempre algo muito particular, que pode ser alterado completamente quando entendemos a importância do repertório individual nesse processo. Uns se apossam de suas experiências pessoais, outros têm como base principal as tendências de comportamento do consumidor no mercado, alguns buscam referências antigas que conversam com a proposta, entre outras inúmeras formas criativas…As possibilidades são realmente infinitas!
A pesquisa de imagens, a troca de pontos de vista e olhar criativo com outros colegas da área; a absorção de conteúdos de outras áreas das artes, como: o cinema, a música, arquitetura, artes plásticas, a literatura, a dança, ou até mesmo a própria natureza. São todas as principais fontes de inspiração e referência durante o processo criativo, sem contar a busca pelos estudos de atualidades dentro da própria moda.
Cada stylist, como foi dito anteriormente, tem sua ‘receita’ a seguir durante esse desenvolvimento, uns começam pelo brainstorming – ‘tempestade cerebral’ – referindo-se ao ato de destrinchar ideias que se relacionam com o tópico para a resolução de alguma questão , outros já partem para a pesquisa de texturas e superfícies, além dos croquis e anotações.
O mais interessante é a forma como cada profissional deixa fluir seu olhar criativo de maneira orgânica de acordo com cada recurso que é escolhido por ele. É importante ressaltar o papel do ‘briefing’. Saber conciliar as exigências do “briefing” – documento instrucional e informativo sobre como o projeto ou tarefa deve ser executado – com os elementos que nasceram durante o processo criativo é o primeiro passo de qualquer projeto de styling.
Mercado de trabalho
Trabalhar com moda nunca foi uma tarefa fácil, não importa o nicho em que o indivíduo decida atuar, ainda mais hoje em dia com as constantes e desenfreadas novidades que surgem no mercado a todo momento. Dentro da moda é comum a atuação de pessoas no mercado com trajetórias profissionais heterodoxas, pessoas que não são formadas em moda, que vêm de outras áreas ou simplesmente entraram nesse mundo sem nenhuma pretensão.
Muitos estudantes de marketing, jornalismo, arquitetura, artes visuais ou até mesmo pessoas autodidatas e sem ensino superior já se aventuraram no mundo da moda e tiveram sucesso na sua carreira. Vale lembrar que não é por que se trata de um mercado que possui uma maior liberdade na hora de contratar candidatos que não necessariamente cursaram moda, que se trata de uma profissão onde os indivíduos não procuram se embasar em estudos.
O mais importante ao adentrar o mercado de moda, independentemente do nicho que for o foco da pessoa, são os contatos dela. Ter uma vasta, ou pelo menos, uma específica rede de pessoas conhecidas para se apoiar e conquistar visibilidade entre elas é um diferencial para qualquer um dentro desse mercado, sobretudo se for levado em conta que se trata de um mercado onde é normal um grande fluxo de trabalhadores ‘freelancers’.

Sabrina Sato usando look de Chet Lo com o styling assinado por Pedro Sales. [FOTO: Reprodução/ Instagram]
Colaboração com outros profissionais da moda
No ramo da moda, possuir uma boa relação profissional com colegas da área pode se tornar uma ferramenta decisiva de trabalho. Um bom stylist deve correr atrás de contatos entre as agências de marketing, modelos, profissionais de cabelo e maquiagem, fashion designers, fotógrafos e é claro outros stylists.
Ao colaborar com outras pessoas, o stylist aumenta seu repertório criativo durante seus projetos, até porque se sua função refere-se a criação de imagens, cada nova visão criativa durante o processo pode contribuir para enriquecer o produto final.
Em campanhas publicitárias ou coleções, por exemplo, a parceria entre fashion designers e stylists se torna fundamental, à medida em que a construção da marca depende da harmonia entre a visão criativa de ambos e a mensagem que desejam passar para o público-alvo.
Durante a formação de sua equipe de styling, um cargo essencial dentro da equipe é o produtor, não é raro haver uma certa confusão sobre a diferença entre as duas funções. O stylist fica encarregado do planejamento criativo da imagem como mercadoria final dentro do que foi pedido pelo cliente, seja ele uma editora de revista, um diretor de arte, um fashion designer, uma agência de marketing; enquanto que o produtor de moda é responsável por buscar as peças, que devem compor a ideia imagética do stylist.
A busca do produtor sempre deve ter como base a pesquisa e o processo criativo do stylist, sem sair do briefing é claro; em lojas e marcas, assessorias de imprensa. Durante as negociações, o produtor pode alugar ou comprar os acessórios e roupas, ou por vezes, pode haver a ‘famosa’ permuta, onde o produtor negocia o empréstimo das peças em troca de créditos e visibilidade para a marca ou assessoria que permitiu o uso destas para o projeto.
Depois de obtidos os looks, o produtor deve organizar as peças no acervo em ordem de modelos e assim o stylist começa a construção física do look dentro das opções montadas pelo produtor. Uma mesma pessoa pode exercer as duas funções, tanto a de stylist como a de produtor, mas ter a opção de ter mais de uma visão artística com certeza alavanca o nível de qualidade do projeto final em todos os sentidos.

Styling comercial X Styling pessoal
Muitas pessoas se confundem acerca da diferença entre estilista e stylist, mas também há um equívoco na hora de discernir as diferentes funções de um stylist e um personal stylist. Basicamente, sua diferença se manifesta em relação ao público-alvo que desejam atingir e a forma como a imagem a ser criada será de fato construída.
O styling comercial atua ao lado de estilistas na construção da imagem da coleção em questão, seja nas passarelas, seja em campanhas publicitárias. Juntos eles devem pensar em cada detalhe do look, cada sapato, corte de cabelo, cor das unhas, maquiagem, acessórios que se comuniquem com a roupa em questão e assim transparecer a identidade da marca, a mensagem que esta quer passar, se aproximando do consumidor.
Além do styling para fins comerciais, existe o personal styling que refere-se a criação de uma imagem personalizada para alguém. O papel do personal stylist é justamente saber trabalhar a imagem do seu cliente com o objetivo de passar a mensagem que este quer passar, tal processo é responsável por auxiliar o estilo pessoal do cliente em torno do seu físico e da sua personalidade.

[FOTO: Marc Piaseck/Getty Images]
Alfred Molina como Doutor Octopus em ‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’.
[FOTO: Reprodução/Marvel Studios]
O uso da semiótica
Durante os estudos iniciais de moda todo estudante se depara com a ‘Semiótica’ – conjunto de estudos sobre a importância de se entender as simbologias, signos e significados por trás da mensagem, que neste caso a moda deseja passar. Em seu livro “A Linguagem das Roupas” , Alison Lurie inicia o debate sobre como durante a história da humanidade as roupas foram usadas como ferramentas de comunicação, como elas têm o poder de expressar seu sexo, idade e estilo de vida, por exemplo.
A semiótica se faz presente no styling desde o primeiro brainstorming de ideias, até o projeto final. O profissional encarregado deve levar em consideração a presença de cada elemento dentro do look e a sinergia entre eles na imagem que será construída.
O cabelo solto de um lado, ou preso do outro, uma unha pintada de uma certa cor que se comunique com a paleta das vestes e da maquiagem, o tipo de sapato, os acessórios, todos quando pensados como elementos complementares de um mesmo ‘ecossistema’, como signos e símbolos que compõem uma mesma mensagem, tem o poder de expressar o recado com maior clareza.
Law Roach, conhecido por ter trabalhado na imagem de celebridades como Zendaya, Anya-Taylor Joy, Lewis Hamilton; em diversos momentos utilizou dos recursos da semiótica em suas criações imagéticas, justamente para facilitar a mensagem que ele queria passar.
Um bom exemplo disso foram as aparições de Zendaya em tapetes vermelhos e reuniões de imprensa relacionadas ao ‘Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa’, dir. John Watts (2021). Roach soube fazer diversas referências ao filme nos look da atriz, como quando apostou no vestido personalizado de teia de aranha de alta-costura da Valentino; e no vestido da coleção de Outono/Inverno de 2000 de Roberto Cavalli, decotado nas costas com uma “coluna metalizada” fazendo uma alusão aos tentáculos de metal do Dr. Octopus, um dos vilões de Homem-Aranha.

[FOTO: Reprodução/Instagram]
STYLING ATUALMENTE
A popularidade dessa profissão vem crescendo exponencialmente nos últimos anos entre celebridades, grandes veículos de comunicação e até mesmo entre pessoas que não fazem parte do mundo da moda mas que querem reconstruir sua imagem com o auxílio de um personal styling.
Grandes nomes do ramo, como: Mimi Cutrell, Law Roach, Maeve Reilly, Rita Lazarotti, Pedro Sales, Suyane Ynaya, Thiago Biagi e Carol Roquete; foram capazes de mostrar como um styling bem pensado e planejado é capaz de transformar a imagem e até mesmo carreira de personalidades dentro e fora do mundo da moda.
O reconhecimento desse tipo trabalhador pode trilhar os caminhos da moda para horizontes jamais alcançados antes, levantando grandes debates de cunho sócio-políticos e por vezes até ambiental, e abrindo os olhos de muitas pessoas que não enxergavam a importância da moda em todas as facetas que ela exerce influência. Afinal, a moda como forma de expressão foi capaz de comunicar ideias, status, crenças, culturas e política durante todo o percurso da história humana.
Estudar moda não deve ser pela simples busca pelo glamour, é um processo de muita leitura e busca por novidades, e entender as várias subáreas nela existentes é o primeiro passo para evolução de seus amantes. Durante esse processo, entender a moda como uma linguagem transformadora, como um agente ativo no mundo, facilita muito mais a compreensão de toda a extensão de seu poder na vida das pessoas. “O que você veste é como se apresenta, especialmente hoje, quando os contatos humanos são tão rápidos. Moda é uma linguagem instantânea”, disse Miuccia Prada.
Em entrevista com a Frenezi, o stylist Victor Miranda compartilhou um pouco da sua trajetória profissional, seu processo criativo, referências e seu ponto de vista sobre essa profissão que teve uma ascensão tão meteórica no mercado nos últimos 10 anos, e ainda compartilhou alguns conselhos para os que aspiram adentrar nesse mundo da moda seguindo pelo caminho do styling.

COMO INICIOU NA PROFISSÃO? E COMO FOI A SUA ENTRADA NO MERCADO DE MODA?
Victor Miranda: Entrei na moda lá atrás com o jornalismo de moda, enquanto eu estava na faculdade, eu fiz publicidade. Porque eu sou de Brasília, e eu fazia faculdade de publicidade e propaganda em Brasília e no meio da faculdade eu percebi que não era publicidade o que eu queria, eu queria trabalhar com imagem, e eu pensava que eu queria muito ir para moda, mas em Brasília o mercado é escasso e eu não sabia para onde ir. Um amigo meu trabalhava num blog de moda, e ele me falou que havia uma vaga de estagiário no site e eu fui, conversamos e foi incrível, comecei escrevendo como estagiário. E percebi que queria mesmo trabalhar com imagem, então vim para São Paulo morar com um amigo. Lá atrás eu já mexia com produção para os meus amigos da banda Uó de Goiânia, mas nada muito grande, era por amizade mesmo, continuei vestindo eles em SP, isso há 8 anos atrás. Um amigo meu conheceu o Krisna, maquiador, que hoje é um grande meu, e o Krisna comentou com esse amigo que havia uma vaga para assistente de produção na Vogue e mandei um email com o meu CV e tive um retorno deles me chamando para uma entrevista. Fui assistente da Vogue por 2 anos, nesse meio tempo produzi também para outras stylist como a Renata Corrêa, mas sempre vestindo meus amigos da banda Uó em paralelo. Então o Mateus, da banda Uó, foi fazer um clipe com a Pabllo Vittar, e nesse dia conheci a Pabllo e um tempo depois ela me chamou para vestir ela e foi o momento que eu deixei de ser assistente depois de 6 anos e percebi que era minha virada de carreira. Foi então que comecei a assinar as minhas coisas e ganhei mais visibilidade.
COMO VOCÊ DEFINIRIA ESSE SEU PROCESSO CRIATIVO E A SUA ASSINATURA?
Victor Miranda: Acho que estou sempre em processo de tentar procurar o ‘novo’ né? Estou tentando sempre trazer algo que as pessoas ou não esperaram ou não foi visto “ainda”, entre aspas porque é muito difícil né. Tipo a gente acaba sendo refém de muitas coisas e enfim, mas acho que estou sempre ligada ao Pop mesmo, tipo o que é popular, o que é novidade. Linguagens novas, desse lado do pop mesmo, não só da música pop, mas Pop do popular mesmo e fazer essa irreverência e trazer um toque subversivo em alguma coisa nos meus trabalhos, que não necessariamente você esperaria ver ali.
COMO VOCÊ CONCILIA O BRIEFING DE UM JOB COM A SUA VISÃO CRIATIVA?
Victor Miranda: Depende muito da pessoa que me chama, por exemplo, com a Luísa é um processo muito tranquilo, nossa ligação e conversa é muito fácil. Primeiro eu recebo a idéia, o roteiro, enquanto estamos em reunião já vou montando meu moodboard, fazendo a decupagem e depois apresento para ela, junto com o artista ou com a pessoa, a gente chega num lugar em comum, é sempre uma troca.

COMO É FAZER PARTE DA EQUIPE DE ESTILO DE CANTORAS DA MÚSICA POP BRASILEIRA COMO A LUÍSA SONZA E PABLLO VITTAR?
Victor Miranda: Cara, se eu te falar que eu não tenho muita noção, você vai falar que eu estou mentindo. Não tenho muita noção do trabalho, assim óbvio que eu tenho. Quando eu comecei a trabalhar com a Luísa, a gente cresceu juntos, porque eu comecei a trabalhar com ela antes da pandemia, tipo em novembro de 2019 que eu entrei na equipe. Então assim, eu tenho noção das coisas que eu faço, tenho plena noção das coisas que eu atingi até hoje mas se eu te falar 100% o tamanho, eu não sei dizer e eu fico muito feliz das mensagens, de ver as pessoas reproduzirem as roupas. É muito louco mas é muito divertido, mas eu não deixo virar um grande assunto na minha cabeça senão eu dou uma pirada.

O processo de se profissionalizar em qualquer área já não é fácil, e iniciar esse processo em um mercado que busca pela novidade e pela diversidade em um ritmo tão acelerado como o mercado de moda se torna um desafio ainda pior para aqueles que sonham em assinar o styling de algum projeto.
Para Victor Miranda, o maior desafio da profissão são os prazos de entrega. “É o clipe da Luisa que foi feito em uma semana, são coisas do tipo ‘amanhã ela vai num programa de Tv’ e temos que tirar uma roupa do nada. O mercado todo também é tipo, por exemplo, você faz uma publicidade e para 50 pessoas daqui duas semanas, preciso pensar no processo e enfim. Os prazos os que matam”.
Em contrapartida, poder estar presente por trás, no backstage, de todas as fases de um projeto é o que dá sentido e é a melhor parte de se trabalhar com styling, de acordo com Miranda.
Com esse crescimento desenfreado da indústria fashion, estar constantemente à procura de informação de estudos, sejam eles numa instituição acadêmica ou de forma autodidata, é o primeiro passo para os iniciantes no mercado. O ponto chave, na visão de Miranda, para qualquer um que sonha em trabalhar com a moda é acima de tudo estabelecer conexões, falar com as pessoas e realmente formar a sua rede de network.
“As coisas só vão dando certo quando as pessoas te veem. Então assim, manda mensagem, fala com as pessoas, esteja nos lugares onde as pessoas da área estão. Meu, por exemplo, você conseguiu entrar num desfile, eu ficava na porta da São Paulo Fashion Week esperando sobrar convite, sabe? E eu me arrependo muito de não ter ido falar com alguém, tipo ‘Oi, fulano. Eu sou o Victor, queria trabalhar com isso, o que eu faço? Você precisa de assistente?’Acho que é conexão, estar ligado no mundo, em ‘quem está fazendo tudo’, ‘quem está fazendo o que’, saber do mercado de fato”.
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