Na última quarta-feira, 8 de março, celebramos a luta feminina através do Dia Internacional das Mulheres e por isso, nada mais justo do que trazer uma indicação de um livro escrito por uma mulher e para mulheres. O título AURORA: o despertar da mulher exausta tem autoria de Marcela Ceribelli, eleita pela Bloomberg Línea uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina.

Dona do podcast “Bom Dia, Obvious” que, recentemente, alcançou a marca de 10 milhões de iniciações em uma plataforma de streaming, a autora mostra que uma de suas premissas é: “O que você vai fazer pela sua felicidade hoje?”
Com episódios que vão ao ar toda segunda-feira pela manhã, Marcela procura abordar temas pertinentes à mulher moderna como: saúde mental, autocuidado, carreira, relacionamentos e autoestima. Ao mesclar seu humor ácido com os comentários de convidadas especialistas em diversas áreas, Ceribelli objetiva “acordar” as ouvintes para o caminho do empoderamento. O livro nasce como ramificação desse projeto.
O título da obra faz referência à deusa Aurora que, segundo a cultura grego-romana, é responsável por abrir caminho para o sol, mostrando os primeiros raios de luz na escuridão. Essa história traduz exatamente o propósito do livro, que é, em outras palavras, o de revelar a possibilidade de mudança e renovação mas, principalmente, o avivamento feminino.
Seguindo a pegada do podcast, Marcela compartilha, ao longo dos capítulos, situações experienciadas por ela durante toda sua vida, tornando praticamente impossível que o leitor não veja o escrito como forma de “espelho” de sua própria vivência. Mas, como o objetivo é também elucidar, ela escolhe incluir as análises das especialistas convidadas no podcast, igualmente no livro.
A experiência da leitura do AURORA é completamente ajustável à rotina e à vontade de quem vai consumi-lo. Os capítulos não necessariamente precisam ser lidos na ordem na qual estão dispostos e, em sua maioria, são curtos.
A sensação é de estar em uma “terapia em conjunto” pois, mais do que um livro de “autoajuda”, pode ser considerado de “co-ajuda”. Isso porque no decorrer do texto, Ceribelli conta que por muito tempo teve medo de escrever. Ela acredita que tomar a decisão de finalmente produzir e publicar o livro, foi uma forma de enfrentar o “fantasma da impostora” (que é fruto da subestimação, desvalorização, submissão e desacreditação feminina, impostas pelo machismo). Ou seja, ao mesmo tempo que ela procura libertar a mulher das amarras sociais, ela mesma se liberta disso. Quase que em uma “metaliberdade”, que culmina no despertar da mulher exausta.
E, se a premissa é “O que você vai fazer pela sua felicidade hoje?”, por que não começar a ler o AURORA: o despertar da mulher exausta agora?