Conheça o Artista: Kaio Michel

Nesta semana, o quadro ‘Conheça o Artista – FRENEZI X Projeto Orgulharte’ apresenta o penúltimo artista do projeto universitário carioca em parceria com a revista. 

Kaio Michel, de 24 anos, nascido no estado do Ceará e carioca de coração, é ator de teatro e foi indicado ao prêmio de melhor ator coadjuvante, além de já ter conquistado um prêmio de melhor ator.

A admiração e aspiração à carreira de artista começou quando ainda era criança. Kaio conta que era apaixonado por novelas e se imaginava atuando como os personagens que assistia. No entanto, o contato com o mundo da encenação só aconteceu em 2014, quando foi fazer uma aula experimentou e realmente viu que queria aquilo para a vida. ‘’A partir desse dia, nunca mais larguei! Um ano depois desse curso, eu já comecei a estudar o teatro profissional’’, concluiu. 

O ator se inspira nos grandes nomes das telas de cinema, TV e dos palcos de teatro, como a atriz e escritora Fernanda Montenegro. No Festival Monovídeo, em 2018, foi premiado na categoria de melhor ator. Já na peça ‘Nós, Idiotas’, no Teatro Grande Atores, em 2019, recebeu indicação para o prêmio de melhor ator coadjuvante. 
O intérprete que atualmente também trabalha como vendedor, pretende seguir com a carreira de ator e aprimorar ainda as técnicas de dramatização, focando também nos estudos de TV e cinema. Para ele, tudo isso apesar de desafiador, é acima de tudo, transformador. ‘’O teatro me transformou em um ser humano melhor, me mostrou que todo mundo pode ser quem quiser.  Ele me deu uma expectativa de vida e me transformou em uma pessoa mais determinada e segura’’, ressaltou.

Confira a entrevista com Kaio Michel: 

  1. Pode nos contar mais um pouco quem é o Kaio?

O Kaio é uma pessoa extremamente louca por viver a vida da maneira mais leve. Ama estar em contato com a natureza, com as pessoas que ama e conquistar os seus objetivos.

  1. Acha que sua sexualidade interfere na carreira?

Acredito que a minha sexualidade não interfere na minha carreira, mas é muito particular. Algumas pessoas já sofrem muito com essa questão, por existir ainda um preconceito em alguns trabalhos específicos.

  1. A indústria brasileira de filmes/telenovelas vem acolhendo a diversidade?

Atualmente eu acredito sim. Cada vez mais pessoas LGBTQIAP+ vem ganhando espaços, mas ainda uma grande parte sofre com a falta de oportunidade.

  1. Quais foram os maiores desafios enfrentados nesses anos como um artista de teatro?

Meu maior desafio foi me manter financeiramente. É um espaço pouco valorizado e as oportunidades, infelizmente, são poucas. Então eu nunca podia ficar dependendo só dele, tinha que ter uma outra opção com renda. Ficar longe do teatro é muito doloroso pra mim!

  1. Quer deixar uma mensagem para os nossos leitores?

Façam aquilo que ame, independente do retorno financeiro. Não tem nada mais prazeroso do que fazer o que realmente ama! 

  1. Onde podemos te encontrar?

No meu Instagram, @omichel__

Conheça o Artista: Marina Ramos

Nesta semana, o quadro ‘Conheça o Artista – FRENEZI X Projeto Orgulharte’ apresenta a cantora e luthier, Marina Ramos, de 29 anos. Nascida em São Paulo e moradora do Grande ABC Paulista, na cidade de Santo André, a musicista toca e interpreta as canções de seus artistas favoritos em bares e casas noturnas.

Marina teve a influência da música desde muito jovem por conta da irmã mais velha, que ouvia muito a dupla Sandy e Júnior. Ela conta que também chegou a pedir um violão igual ao dos sertanejos Chitãozinho e Xororó para a mãe:

‘’Minha irmã mais velha vivia escutando Sandy e Junior. Consequentemente, acompanhava todos os lançamentos e programas de TV. Fui tentando imitar a voz da Sandy e um tempo depois pedi para minha mãe um violão igual ao do Xororó. No entanto, por não ter condições de bancar um violão tão bom quanto o dele, arrumamos um bem antigo, mas que foi suficiente’’, contou. 

Além das eventuais apresentações em casas de show aos finais de semana, a cantora também mescla o talento da voz com a habilidade das mãos, trabalhando como luthier em uma loja de instrumentos em São Paulo. Para ela, essas características juntas ao termo “resiliência’’, a descrevem. Ela diz que atuar nessas áreas nas quais a figura masculina e heteronormativo é predominante, requer o dobro de esforço, seja técnico ou artístico, e faz parte de sua rotina de trabalho. “Por se tratar de uma ‘mina’ atendendo, fazendo um som ou apenas dominando determinado assunto, mexe com o ego alheio. E isso te faz escutar coisas, ainda que mínimas, mas que machucam’’, relatou.

Marina também comentou sobre a vivência enquanto mulher e lésbica no cenário musical. A musicista já perdeu as contas de quantas vezes teve que lidar com o assédio do público masculino. “Não quero ser apenas o estereótipo da lésbica que canta e toca violão, mas não consigo contar nos dedos a quantidade de homens que se aproximam de mim com intuitos sexuais, quase que como uma tentativa de ‘me converter a heterossexualidade’, esclareceu. 

Apesar das dificuldades, a jovem se considera uma pessoa resiliente e capaz de ‘dar a volta por cima’ das situações nem tão boas. Ela reforça que a música tem a capacidade de transformar vidas e que não pretende desistir dos sonhos. “Seguir seus sonhos nunca será uma escolha errada, ninguém tira isso de você!”, salientou. 

A artista pode ser encontrada através do Instagram @marinarmusic. 

Conheça o Artista: Jessy Barroso

Conheça nesta quarta-feira (04), no quadro ‘Conheça o Artista – FRENEZI X Projeto Orgulharte’ a ilustradora e pintora Jessy Barroso, de 24 anos. Natural de Brasília e moradora do Rio de Janeiro desde os 8 anos, a vendedora e artista se dedica à pintura há muito tempo. Além de trabalhar em uma loja de shopping, a ex-estudante de moda estampa roupas para vender e já conquistou algumas pessoas.

Apesar da experiência, Jessy diz que opta por fazer trabalhos para pessoas próximas e conhecidas para evitar qualquer tipo de discriminação e preconceito que pode vir a sofrer por conta de sua sexualidade. ‘’A principal dificuldade que eu vejo agora é o receio de ampliar meus horizontes e vender para pessoas que são só do meu círculo de convívio’’, esclarece. 

A artista possui uma pintura específica, marcante e com bastante significado. Para ela, os desenhos representam a forma como se sente e a pintura se resume à “cor” que chegou à vida para tirar a “sensação cinza” em que vivia. ‘’Minhas pinturas sempre expressam sentimentos, sejam eles muito bons ou ruins. Eu sempre tento transmitir alguma mensagem através deles’’.

Em entrevista, ela contou sobre os direcionamentos que vem tomando na vida. Para a jovem, as incertezas ainda são muitas. “Sou uma pessoa que ainda está em uma jornada de descobrimento, tanto profissional como pessoal. A única certeza que eu sempre tive, é de ser lésbica”, disse Jessy.

Leia a entrevista com Jessy Barroso: 

  1. Quem é a Jessy?

Essa é uma pergunta difícil. Eu acho que estamos sempre em constante evolução e que somos altamente mutáveis, então o que posso afirmar é apenas que a Jessy de ontem não será a mesma de amanhã.

  1. Quando e de que forma a pintura começou a fazer parte da sua vida?

A pintura começou como uma fuga pra mim. Através dos meus desenhos sempre tive mais autonomia para expressar meus sentimentos e esse processo sempre foi muito natural. 

  1. Como uma pessoa que faz parte da comunidade LGBTQIA+, quais são os principais problemas enfrentados na vida artística? 

Acho que a maior parte dos meus sentimentos ruins motivaram a criação de alguns desenhos. Sempre foram as consequências de algum constrangimento, sofrimento e dificuldade de aceitação, até mesmo pela família, por ser LGBTQIA+. 

  1. Quais serão seus próximos passos como artista e profissional?

Pretendo comprar uma máquina para começar a transferir meus desenhos para a pele, mas não pretendo parar a confecção das roupas. Quer coisa melhor que ver alguém carregar a minha arte para sempre? Isso é maneiro demais!

Mais informações e contato pode ser feito através do Instagram da artista: @artwesty_

Destaque

Projeto ‘Orgulharte’ e ‘Conheça o Artista’ em parceria

Grupo de alunos de comunicação e moda faz ação com apoio a artistas e profissionais LGBTQIA+ 

Nesta quarta-feira (27), a Frenezi traz a iniciativa de um grupo universitário do Rio de Janeiro cujo intuito é, através da arte, ação e diversidade, impactar positivamente a realidade artística e profissional de pessoas LGBTQIA+. 

O Projeto Orgulharte, o qual o lema é ‘Orgulhe-se da sua arte’, surgiu com a proposta de trazer visibilidade aos talentos que, muitas vezes, por questão de preconceito e discriminação, são limitados de se expressarem e manifestarem suas habilidades.

‘’Desenvolvemos esse programa para que o atual cenário de uma sociedade preconceituosa mude. Nosso objetivo principal é dar oportunidade aos LGBTQIA+, chance que talvez nunca tiveram. Sabemos o quão difícil é ser parte da comunidade e viver no país que é responsável pelo maior índice de crimes contra ela’’, esclarece Alexandre Machado, integrante do grupo.

O projeto conta com a colaboração de 4 artistas e profissionais que terão a oportunidade de divulgar seu trabalho nas plataformas digitais do ‘Orgulharte’ e através do quadro semanal ‘Conheça o Artista’ da revista. Para os organizadores, o quadro – que já existia antes, no entanto, agora direcionado à comunidade LGBT+ –  foi uma oportunidade tanto para os artistas, quanto para eles.

“Existem muitas pessoas talentosas e criativas na comunidade. Geralmente somos mais engajados em projetos artísticos e musicais do que o restante, talvez seja por termos vivido tanto tempo embaixo de um cenário de ‘opressão’. Entretanto, ironicamente, vemos pouca representatividade, seja na mídia ou até mesmo em ambientes corporativos”, acrescenta Nicolly Fabris, uma das idealizadoras do projeto. 

O primeiro artista junto com a Frenezi e o projeto será apresentado na próxima quarta-feira, 04 de maio. Não deixe de conferir. 

Centenário da Semana de Arte Moderna: o que foi o evento e sua importância

‘Semana de 22’, o evento que buscou se opor ao conservadorismo artístico e cultural presente no país desde o século XIX e deu novos rumos às manifestações artísticas 

Não se sabe ao certo, até hoje, quem sugeriu a ideia de reunir um grupo de artistas e intelectuais paulistas e organizar uma semana de exposições de pinturas, recitais de poesia e apresentações musicais no Theatro Municipal de São Paulo. Porém, segundo alguns autores, o pintor carioca, Emiliano Di Cavalcanti, pode ter sido essa pessoa que, em 13 de fevereiro de 1922, iniciou a Semana de Arte Moderna e, durante 3 dias, mudou os rumos da arte no Brasil e no mundo, através da oposição à cultura e à arte conversadora presente desde o século XIX. 

Ocorrendo em um contexto de crises políticas, sociais, econômicas e culturais, o Brasil se chocou com as novas ‘’linguagens libertadoras’’ do fazer artístico — com inspiração das vanguardas europeias, como o Cubismo, Futurismo e o Expressionismo – e, consequentemente, o acontecimento recebeu muitas críticas e foi mal interpretado por diversos intelectuais da época. O país não estava preparado para a revolução artística. 

Participaram da Semana de Arte Moderna nomes consagrados do modernismo brasileiro como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Plínio Salgado, Anita Malfatti, Menotti Del Picchia, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tácito de Almeida, Di Cavalcanti, Agenor Fernandes Barbosa. Na ocasião, Tarsila do Amaral, considerada um dos grandes pilares do modernismo brasileiro, encontrava-se em Paris e não participou do evento.

Embora tenha se passado 100 anos, a Semana de 22 exerce, ainda hoje, influência nas discussões artísticas do país, que se estende para outras esferas, como sociológica e histórica. A sua grande importância se deu por trazer ao país uma atualização de linguagens artísticas que romperam com o passado e com as produções clássicas, para criar uma nova linguagem brasileira de arte. A partir daí, o modernismo brasileiro surge, embora antes houvesse já movimentações para essa renovação, como na ‘Exposição de Pintura Moderna’ de Anita Malfatti que foi alvo de julgamentos de Monteiro Lobato, em 1917. 

Por: Julio Cesar Ferreira | @estoujulio

Fontes: fonte 1 | fonte 2

Quem foi Nise da Silveira?

No dia 10 de outubro foi comemorado o Dia Mundial da Saúde Mental e a Frenezi traz uma das figuras femininas nacionais mais importantes para a psiquiatria.

Nise da Silveira nasceu no dia 15 de fevereiro de 1905, em Maceió, e foi casada com o seu primo sanitarista Mário Magalhães. Filha única, o pai era professor de matemática e jornalista, quanto à mãe, pianista. Aos 15 anos, Nise ingressou no curso de medicina e foi a primeira mulher a se formar na Faculdade de Medicina da Bahia, sendo a única figura feminina em uma classe de 157 homens — nem mesmo banheiro feminino havia na universidade. Aos 21 anos, quando concluiu os estudos e voltou para Maceió, enfrentou a perda de seu pai e, junto a Mário, mudou-se para o Rio de Janeiro.  

Sua jornada de convivência com os pacientes começa em 1932, quando passa a morar no Hospício da Praia Vermelha e se prepara para o concurso de médico psiquiatra: uma trajetória que durou a vida toda e revolucionou o modo como as doenças psiquiátricas eram tratadas. Contudo, em 1936, sua afinidade ao comunismo a levou à prisão no governo de Getúlio Vargas. Enquanto estava em detenção, Nise conheceu outras presas políticas importantes como Olga Prestes, Maria Werneck e Elisa Berger, além do seu conterrâneo Graciliano Ramos.

”Depois de um ano na prisão, fiquei com mania de liberdade.” — Nise da Silveira

Posterior a isso, em 1944, Nise passa a compor o corpo clínico da primeira instituição psiquiátrica do país, o Centro Psiquiátrico Nacional Pedro II. Lá, Nise se recusa a utilizar as técnicas de tratamento cruéis como forma de cuidado de seus ”clientes” — maneira como nomeava os internos. Nise queria substituir doentes dopados e alienados por pessoas assistidas e afetadas. Desse modo, em vez de choques, camisa de força, encarceramento e serviços, Nise usou a arte como método de tratamento. 

A psiquiatra foi homenageada com o filme Nise – O Coração da  Loucura, dirigido por Roberto Berliner e interpretado pela atriz Glória Pires, no qual retrata essa nova realidade e o primeiro contato dos doentes mentais com a arte através de ferramentas artísticas — o que resultou em verdadeiras obras —, além do tratamento terapêutico por meio da interação com os animais. 

Assista ao trailer:

As artes foram armazenadas no Museu de Imagens do Inconsciente e, nesse momento, estão sendo exibidas no Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 15 de novembro. A exposição se chama Nise – a revolução pelo afeto e tem o objetivo de mostrar algumas das artes dos pacientes e contar a história de uma das médicas brasileiras mais importantes na história da psiquiatria.  

Confira as imagens da exposição:

Mulher, militante, médica e nordestina, Nise faleceu em 1999, aos 94 anos, vítima de uma pneumonia. A médica enfrentou toda a sociedade conservadora da época e, com inteligência, afeto, resistência e luta, mudou a vida de muita gente e trouxe um novo rumo à ciência.

Imagens: Divulgação

Fast beauty – o consumo excessivo de cosméticos

O consumo exagerado de produtos de beleza, bem como a produção e o descarte irregular deles, podem ser prejudiciais ao meio ambiente e a quem busca um cuidado consigo mesmo. Longe dos olhos dos consumidores, as embalagens descartadas, as substâncias tóxicas utilizadas no processo de cultivo – até mesmo do algodão -, e o próprio transporte que distribui os produtos, são causadores de danos catastróficos. Esses processos fazem parte de um ciclo que polui a água, o solo, o ar, e que, como consequência, promove a degradação do planeta e riscos à saúde humana e à biodiversidade.

Emily Gomes, ativista ambiental. 
[Imagem: Arquivo Pessoal]

Para a ativista ambiental Emily Gomes, dificilmente a produção sustentável de itens de beleza conseguirá compensar o consumo excessivo deles, visto que o capitalismo e o desenvolvimento sustentável caminham para direções opostas. “O capitalismo visa a produção em larga escala e a venda rápida. O foco é o lucro, e não o impacto negativo ambiental que esse modo vai ter. Quanto à forma sustentável de produção, vai ao contrário dessa lógica’’, destaca.

Grande parte do consumo dos produtos de beleza, tais como alguns dos problemas com a pele, são resultantes principalmente dos cosméticos responsáveis pela rotina de cuidados. Isso por conta do bombardeio de propagandas e indicações – muitas vezes indevidas – de influenciadores que experimentam ou divulgam determinada marca e procedimento. A Vogue, por exemplo, é um espelho dessa tendência de influência ao adotar celebridades para promover um maior engajamento do público nas redes sociais e atravessar meios e grupos que não consomem seu conteúdo. Através desse método que se mostrou bastante eficaz ao criar e aproximar a relação fã-ídolo, a empresa conseguiu uma maior ampliação de sua popularidade e de seus conteúdos de beleza, impulsionando ainda mais o consumo de produtos e rotinas prejudiciais, especialmente ao meio ambiente. Um dos meios mais utilizados para isso é o Youtube: o canal Vogue possui mais de 10 milhões de inscritos e se destaca como o maior canal voltado para a área de moda e beleza da plataforma, trazendo vídeos com temática, por exemplo, de beauty secrets de celebridades.

A seguir, é possível compreender de qual maneira acontece o reflexo da influência do consumo de cosméticos nas redes sociais. Assista ao vídeo retirado do canal Vogue no YouTube:

Essa realidade deu iniciativa à “beleza ética”, que busca uma maior responsabilidade das marcas com os consumidores e com a saúde do nosso planeta. O objetivo é a criação de biocosméticos, por exemplo, através de resíduos sólidos reciclados e produtos livres de compostos que podem causar o desequilíbrio do meio ambiente e afetar a saúde de quem gosta de praticar o autocuidado.

Mas e nós, o que podemos fazer em relação a isso?

É cada vez mais comum o surgimento de marcas que demonstram sua consciência sobre as questões sociais, ambientais e que vêm investindo na venda de produtos orgânicos. Então, uma medida que pode ser adotada, é a preferência por esses artigos. Além disso, fugir da rotina de skincare de várias etapas é uma maneira de evitar maior quantidade de lixo, o descarte incorreto deles e até mesmo irritações na pele. No entanto, menos ainda é mais: o cuidado interno com bons hábitos alimentares e boa ingestão de água pode ser o segredo para uma boa aparência externa. ”Acredito muito mais no cuidado do corpo através da alimentação do que no cuidado externo. Se lotar de produto sem uma alimentação saudável alinhada, nada adianta, é dinheiro jogado fora’’, reforça Emily Gomes.

Para a médica dermatologista Yana Léda, o processo fundamental para uma boa skincare consiste em três passos: limpeza, hidratação e proteção. Para mais, ela aconselha um tratamento com um profissional. ‘’Muitos passos na skincare podem irritar e deixar a pele sensível. Esfoliantes, máscaras e mecanismos como o jade roller não são essenciais, mas podem ajudar a tornar a rotina mais legal’’, afirma. Confira abaixa os passos essenciais da skincare, de acordo com a Dra. Léda.

Importância do desenvolvimento sustentável 

Quando a indústria de beleza adota práticas de sustentabilidade no processo de produção, ela colabora e participa da conscientização das condições do meio ambiente e mostra uma responsabilidade na tentativa de reverter os efeitos colaterais e impactos negativos causados aos consumidores e todo o ecossistema. Além disso, é capaz de alertar e causar uma reflexão aos compradores acerca das questões ambientais, e ainda assim, satisfazer seus desejos.