É muito fácil o jovem de hoje em dia ter dificuldade de se encaixar, de reconhecer a própria existência ao meio de tanta informação. Por isso que um projeto como a Frenezi é tão importante e envolvente: por ser feita por e para jovens, é um lugar onde qualquer um sente-se confortável o bastante para abertamente existir e se expressar. Com a minha coluna, espero conseguir curar essa “ferida” do não-pertencimento. Falar bobagem, devaneios e filosofias delirantes que, de certa forma, vão ressoar com a experiência daqueles que estão lendo.

Um pedido de desculpas
Não sei se isso fica óbvio só de olhar para a minha pessoa, mas morro de medo de ser alvo de uma crítica. Sei que quase todo mundo sofre com isso, mas no meu caso é um problema seríssimo que ultrapassa todos os limites da possibilidade. Quero que todo ser vivo no planeta pense apenas…

08h10 às 09h20, de segunda à sexta.
Tenho gostado de chegar mais cedo na faculdade. Minha aula só começa às 9h20. Saio de casa às 07h50. Caminho por uns vinte minutos e chego no campus. Aí me sento na praça e fico presente. Esse “presente” varia. Às vezes, eu leio. Ou escuto música. Escrevo, me encontro com a Lara ou com o…

Conhecer no pretérito perfeito
Sabe qual é a conjugação mais solitária de todos os tempos? “Conhecer” no pretérito perfeito. Conhecia, conhecias, conhecia, conhecíamos, conhecíeis, conheciam. É como o final de uma história inacabada. É deixar parte da sua narrativa para atrás. É desconhecer o conhecido. “Conhecer” no pretérito perfeito é doloroso e horrível. Você não quer aceitar que a…

Como escrever tudo sobre nada
Já vou começar com a mais pura honestidade: não sei sobre o que escrever. Posso talvez te contar que já fui duas vezes na terapia essa semana e estou escrevendo isso em uma terça. Ou que passei o final de semana inteiro na cama. Mas, também, posso te contar que ganhei um sorvete de banana…

Há beleza na vida? Eu digo que sim!
Outro dia fui a um restaurante sozinha. E, quero dizer, totalmente sozinha. Não estava nem com o meu celular. Tudo que tinha era um livrinho de bolso do Oscar Wilde e meu diário. O livro é chamado Only Dull People Are Brilliant at Breakfast e é magnífico. Não tem história ou uma linha de raciocínio…